terça-feira, 24 de janeiro de 2012

RAPÉ, cura e amor!

Existem muitas alternativas de vida, isso é fato! Todos sabemos sobre a essência, mas muitos não se conscientizam dela... eu vou repartir algumas informações sobre O RAPÉ, que além de uma alternativa, é essência pura:

O Rapé Sagrado dos Yawanawas
O rapé tem seu uso bastante difundido na região norte do Brasil. Os índios brasileiros já o utilizavam quando chegaram os europeus, de uma forma ritual, bem diferente do que se conhece hoje.
Existem vários tipos de rapé, várias formas de prepará-lo, e vários fins para utilizá-lo. Desde os rapés mais simples, usados como simples expectorantes; até rapés de extremo poder e força tais como Virola, Pariká, Yopo, etc. considerados como enteógenos, colocando, dessa forma, o rapé no hall de plantas psicoativas utilizadas pelos índios das florestas brasileiras.
Na aldeia Nova Esperança, da nação Yawanawa, o rapé é muito sagrado e utilizado para diversos tipos de cura.
O rapé, segunda a tradição Yawanawa, tem uma alquimia simples, porém bastante interessante: sua base é o tabaco bem picado e pilado, e a mistura é a cinza da casca de uma árvore amazônica, que os Yawanawa chamam TSUNU.
Estudos levaram a conclusão de que esse rapé possui um alcalóide ativado pela combustão da casca de Tsunu durante a sua confecção, por isso as propriedades medicinais são intensas.
Para os Yawanawa, o rapé, a mistura da cinza com tabaco, pode expulsar qualquer coisa ruim e malefício que possa estar atrapalhando a vida da pessoa, agindo no ponto em que a pessoa necessita. Dentro desta tradição, não se "aspira" o rapé. Ele é sempre "soprado" por outra pessoa ou por quem vai tomar o rapé. Soprado para dentro das narinas através de um instrumento tipo um bambu oco, o “Tepi”, e aplicado por um pajé ou por outra pessoa e provoca uma forte reação nos mais inexperientes. Seu efeito é rápido e após isso se sente um grande bem estar e disposição, fora a limpeza das vias aéreas, que ele proporciona. 


Também temos informações de que esse alcalóide foi bastante utilizado eficazmente contra várias doenças tropicais. A casca de Tsunu, considerado pelo farmacêutico brasileiro Gustavo Peckolt (1861-1923) uma das 10 plantas medicinais brasileiras mais importantes, é empregada na medicina popular para tratar malária, inapetência, má digestão, tontura, prisão de ventre e febres.
Os primeiros registros científicos do uso do pau-pereira em tratamentos médicos surgiram em teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e na Revista Médica Fluminense. Entre outras citações, aparece a primeira prescrição, de banhos com águas obtidas a partir do cozimento das cascas de Tsunu, do médico brasileiro Joaquim José da Silva (1791-1857), à escrava de sua irmã, que sofria de febres intermitentes. O relato menciona que a escrava foi curada no segundo dia de tratamento, resultado que estimulou o médico a continuar prescrevendo tais banhos para pacientes com febres.

Tais informações eu compartilho de dados da internet, e informações trocadas com meu amigo Vini - http://vinifornasier.blogspot.com/





E A MINHA EXPERIÊNCIA COM O RAPÉ:
Tive contato pela primeira vez, em uma linda cerimônia que aconteceu em Porto Alegre, no Espaço Rapa Nuy - http://erapanuy.blogspot.com/, um lugar de muito energia e acolhimento ímpar! Como a cerimônia não era focada no rapé e eu era principiante, tive um contato sutil e amoroso, o qual confesso, nem ter sentido muita coisa! 
Mas tais medicinas nos chamam, e eu acabei retornando ao local, onde pude sentir pra valer a força abençoada do rapé! Quando recebi o sopro, posso dizer que além dos sintomas que parecem incômodos, senti uma magia inexplicável... tais sintomas não passam de: ardência nos olhos e nariz, tonturas, calor e talvez náuseas... porém energeticamente falando, é apenas uma etapa a ser transportada antes de desfrutar da tranquilidade e pureza que ele emana não só em quem o recebe, mas no ambiente todo!
O rapé me trouxe grandes percepções, amorosidade, paz e consciência... melhorei muito com minha família e colho todos os dias os resultados benéficos dele! Fui presenteada com um auto-aplicador chamado "kuripe" (foto) e me aplicando, me sinto forte e centrada sempre que ouço meu chamado... devemos nos livrar do medo e encará-lo de forma natural e benéfica... os amigos que experimentaram por minha causa, não gostaram muito... disseram se sentir tontos demais e um pouco enjoados! mas não tem aquele ditado que diz: "as aparências enganam"? pois bem, não só para pessoas, para o rapé cai muito bem... encarando ele sem aquele pré julgamento que vai fazer mal, vai doer, etc, etc... e focando no resultado final, que é repleto de limpeza e muita paz, todos conseguimos! eu gostaria de encontrar palavras mais significativas para expressar a gratidão que sinto pelo rapé, mas no momento elas me fogem... 

Aqui em Bento, estamos abrindo as portas para estas curas... em breve teremos uma Roda de Rapé na cidade e gostaria de divulgá-la! Por enquanto sem data marcada, mas assim que tiver eu aviso à todos meus irmãos queridos, e saliento que vale muito a pena! 

AHOW,
muita luz e serenidade!

Um comentário:

  1. Boa noite...paz e luz para você. Gostaria de partilhar contigo de algumas experiências semelhantes que tive com o Rapé. Por favor, me envie um email para fernando.camargo@live.com
    Abraços.

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